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Fome Emocional

  • Foto do escritor: Tâmara Pacheco
    Tâmara Pacheco
  • 12 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Todos temos conhecimento que para ter uma vida saudável, devemos estar atentos ao escolher os alimentos que iremos ingerir, cuidar da quantidade de calorias ingeridas e da quantidade de vezes ao dia iremos comer. Porém, mesmo tendo essa consciência, por que tantas vezes sentimos aquele desejo incontrolável por alimentos ricos em calorias e gordurosos? E, ainda, por que tantas vezes escolhemos comer muito mais do que necessitamos para nos sentirmos saciados?

A resposta para estas questões pode estar na Fome Emocional. A fome emocional não é um transtorno, é um comer disfuncional. Quem apresenta essa disfuncionalidade, geralmente, busca na comida alívio e conforto, utilizando-a como forma de se livrar de sentimentos ou experiências ruins. Esse comportamento pode, de fato, proporcionar certo prazer, mas esse sentimento dura pouco, sendo rapidamente substituído por frustração e culpa. Esse caminho, a longo prazo, além de ser um gatilho para mais sofrimento e frustração, pode, também, desencadear um comportamento compulsivo evoluindo para transtornos alimentares.

Deepak Chopra, em seu livro “Você tem fome de quê?” diz que “o deleite proporcionado pelo excesso de comida é um problema peculiar e único. Sentir-se feliz, em princípio, algo bom, transforma-se em algo maléfico. A pessoa que relaciona comida com felicidade apresenta o seguinte padrão: Alimentação Normal --> Alimentação em Excesso --> Ansiedade --> Vício Alimentar, e sugere que se nos preenchermos com outros tipos de satisfação, a comida não mais será um problema”.


Mas em que momento essa disfuncionalidade acontece?


Aprendemos a nos alimentar normalmente, a alimentação em excesso entra justamente para compensar uma falta ou insatisfação. Ou seja, ainda segundo Chopra, o desejo nasce da necessidade, tendo origem nas mais essenciais: Todo mundo precisa se sentir seguro e protegido; todo mundo precisa se sentir nutrido; todo mundo precisa se sentir amado e querido e todo mundo precisa sentir que a vida é relevante e significativa. Tendo todas essas necessidades essenciais preenchidas, a comida não cumprirá mais um papel de alívio e conforto.


Identificando a fome emocional:


Diferente da fome física, que faz parte da nossa natureza, a fome emocional apresenta características bem específicas:


· Comer para aliviar sofrimento ou estresse;

· Comer sem ter fome física

· Sentir fome repentinamente em situações difíceis

· Utilizar a comida como recompensa de um dia ou semana ruins

· Comer para comemorar algo bom

· Vontade de comer alimentos específicos (geralmente ricos em açúcar e gordura)

· Comer rapidamente

· Se sentir ansioso para comer

· Pensar excessivamente em comida (almoçar pensando no lanche, lanchar pensando na janta etc.)

· Sente-se culpado após comer

· Sentimento de alívio e/ou prazer enquanto se alimenta, outros.


Contudo, conforme falado, as prováveis causas desse comer disfuncional, pode estar diretamente ligada a fatores emocionais e/ou psicológicos. A Terapia Cognitivo Comportamental possui ferramentas extremamente eficazes que são facilitadoras na identificação e ressignificação dos pensamentos e sentimentos relacionados a comida.

Se você percebe que tem se relacionado de forma equivocada com a comida, se enfrenta problemas de sobrepeso/ obesidade e sente dificuldade em emagrecer, ou ainda, se você percebe que tem uma relação compulsiva com a comida, busque auxílio psicológico.

Referência: Deepak Chopra “ Você tem fome de quê” – Ed. Alaúde




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